Só não quero e nem vou ficar muda pra falar de amor pra você!

Ela tinha um velho caderno e um lápis praticamente sem ponta, mas era tudo o que precisava naquele momento... As palavras fluíam rápido demais.

Estas então seriam dedicadas ao melhor homem que já havia passado por sua vida até então...

Eles pouco se viam ou trocavam telefonemas, por vezes nem parecia que um fazia parte da vida do outro, e o maior medo dela era cair no esquecimento dentre tantas prioridades que ele tinha (há tempos ela já não se considerava uma) afinal já está grande o suficiente pra se virar sozinha...

Agora dando passos firmes, ela se lembra de que ele não pôde acompanhar os primeiros passos que dera... Eram passos frágeis, ela precisava se apoiar para não cair. Mas o que o levaria a pensar que hoje ela não precisa mais de apoio para caminhar? Ela já está grande o suficiente, mas tem medo de cair enquanto caminha sozinha (o tombo seria ainda maior).

Ele, exemplo de vida, reflexo do que um dia ela deseja ser... E não é porque não acompanhara seus primeiros passos, que, hoje, ele não possa atar suas mãos às dela para caminharem lado a lado, um se apoiando no outro. E por mais distante e confusa que fosse esta relação, ela não media esforços para que entre um e outro gesto tímido, seu amor por ele fosse impresso. E ele se mostrava exatamente igual a ela...

Pai, obrigada por tudo que já fez por mim... Pela dedicação, pelo amor, pelos abraços e conselhos, pelo colo... Pelas conversas e risadas... Enfim, obrigada por cada momento que passamos (e ainda passaremos) juntos e que estarão sempre presentes em minha memória!

Te amo por cada minuto que passei a teu lado e por cada lágrima derramada na tua ausência...


“Longe dos olhos, mas SEMPRE perto do coração”

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