Antagonismo...

Eles eram tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais... Um antagonismo de atos e pensamentos, mas como já foi dito os desejos ainda eram os mesmos, querendo ou não, eles estavam em sintonia.

Talvez por isso tantos embates e conversas um tanto embaraçosas. Ele não entendia o que ela, com muito custo e dedicação, tentava explicar a tempos.


Ela então se desesperava, montava um bico enorme e se afogava em lágrimas, como se estas pudessem levá-la a algum lugar ou resolver seus problemas.


Ele ainda questionava coisas do passado, e isso a fazia pensar que ele já não era o mesmo, e que ela não conseguiria colher amor de um coração no qual já plantara tantas feridas que mesmo com o passar de tanto tempo, ainda não cicatrizaram... E ela tinha plena consciência disso, ele precisava de mais tempo para se entregar a um amor que antes só o fez sofrer... Era preciso plantar uma nova semente, fazê-la germinar, e cuidar sempre, para que novas feridas não fossem abertas e que as antigas se cicatrizem por completo...


Mas ela também tinha seu tempo e queria mais do que nunca se sentir amada por ele, e essa era a razão de tantos devaneios...

Ela esperava uma postura dele, uma atitude, que ele se mostrasse no mínimo interessado por ela, interessado em vê-la.


E as coisas permaneciam tão iguais, por mais que ela sempre dissesse isso a ele. Atitude? Essa não partiria dela de forma alguma, justamente por medo de agir errado e perder, mais uma vez, aquele que ela insiste em dizer que ama...


'Eu me entrego


Eu não nego


Eu errei, mas sou capaz


de fazer sua vida melhor...'


(Los Hermanos - Mais uma Canção)

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