Stop Crying Your Heart Out...

Nunca se perguntaram quais as chances de tudo ter sido diferente... Nunca indagaram o porquê as palavras têm tamanha dificuldade de sair quando se diz respeito a eles dois, ou três, quatro, cinco... E tampouco ela se sentia parte desses números todos, ele sabia disso.
A única coisa que esperava, é que na ampulheta da vida dele restasse algum grão de areia que pudesse pertencer apenas a ela, o que na maioria das vezes não era possível. Ela vivia então de momentos eternizados, pedaços de infância e das lágrimas que guardara durante o tempo.
Olhando para dentro de si, ela questionava se ele também sentia um vazio tão grande quanto o que havia em seu peito... Um vazio camuflado por pequenos gestos, pequenas memórias que, por menores que fossem, eram as coisas mais preciosas que pudera carregar consigo...
Ela não conhecia bem a própria história... Colocava então todos os bons sentimentos juntos fazendo com que eles parecessem ser maiores, supria a carência presente com fatos passados e buscava dia após dia montar o quebra-cabeça de sua vida.
E por mais que dissesse aos ventos que tudo ficaria bem, dentro dela havia a certeza de que isso só aconteceria quando ela pudesse fazer por alguém aquilo que ela sempre sonhou ter, mas nunca ousou pedir...


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