Mãos, ela adorava mãos, e acreditava que elas carregavam em seus traços pequenos fragmentos de vida... Ao mirar suas próprias mãos, poucos eram aqueles que se faziam notar, ainda havia muita vida pra viver, muitos sonhos para realizar...
Ela que sempre questionava se nas mãos dele ainda restava espaço para os traços que ela apenas começara a esboçar... Lembrava-se de que em cada novo início os traços de duvidas, medos e sonhos abandonados dão espaço para novos caminhos, novas vidas, novos sonhos... Novos traços... Nossos traços...
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